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A população do Distrito Federal pôde conferir de perto uma demonstração da diversidade da produção artesanal brasileira, entre os dias 27 e 31 de outubro, no 14º Salão do Artesanato. O evento aconteceu na área externa do Pátio Brasil Shopping, na Asa Sul, reunindo cerca de 500 artesãos do DF e de outras 23 unidades da federação e teve um significado especial: foi a primeira grande realização na capital federal do segmento de produtos feitos à mão desde o início a pandemia.
Parceiro de longa data da organização do evento, o Sebrae no Distrito Federal mais uma vez marcou presença e apoiou a participação de 23 artesãos, que puderam apresentar e comercializar peças autorais e, ainda, se relacionar com artesãos de outras localidades do país durante os cincos dias do Salão. Os profissionais também puderam participar, pela primeira vez no âmbito da mostra, de rodadas de negócios, tanto presencialmente, seguindo o modelo de visita livre aos estandes, quanto de forma virtual, mediante agendamento prévio.
July Horana, idealizadora do Lalolu, ateliê que ganhou forma há sete anos e que busca atrair os olhares do público brasiliense com a fabricação de bolsas e acessórios que podem ser utilizados em diversas ocasiões do dia a dia, foi uma das artesãs apoiadas pela instituição. Ela conta que sobreviveu à pandemia participando de eventos de menor porte e também da Feira da Lua, realizada no Gilberto Salomão.
O Salão, portanto, foi a primeira grande realização em que a artesã esteve inserida desde março do ano passado e, por isso, foi um momento cercado de expectativa. “A situação do país está melhorando aos poucos. O movimento vem sendo retomado e a confiança acompanha esse cenário. O Sebrae foi e tem sido fundamental nesse período, oferecendo o apoio necessário para nós artesãos”, afirmou July.
A artesã Mariana Vanessa também recebeu apoio do Sebrae no DF para levar seus produtos ao evento. Ela é criadora do Cabeça Feita Ateliê, marca com seis anos de estrada e que produz placas decorativas em MDF com frases poéticas e divertidas.
Mariana conta que antes da pandemia comercializava a maior parte de sua produção em feiras promovidas nos shoppings do DF e que viu o movimento cair significativamente com o início do isolamento. Agora, com a retomada dos eventos presenciais, a expectativa da artesã é de que dia melhores virão. “É o meu primeiro grande evento desde o início da pandemia e estou bem animada. O Sebrae tem uma importância grande para esse momento e, se não fosse a proximidade que mantenho com eles, certamente não estaria presente aqui”, garante a artesã.
Esta edição, além de profissionais do DF, também contou com artesãos do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins, Rio de Janeiro e Goiás.
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