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Festival Capital Moto Week passeia pelos pilares da sustentabilidade e proporciona aprendizado para comunidade

A organizadora do festival, Juliana Jacinto, fala sobre a importância de ressignificar o projeto que é organizado durante o ano para entregar dez dias de muita reflexão e ações para a cidade
Por Ingrid Bravo l AIs. Comunicação
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O Capital Moto Week (CMW), o principal festival de motos e rock da América Latina, celebra duas décadas de história, destacando-se especialmente por suas iniciativas sustentáveis que vão além do âmbito do entretenimento, impactando positivamente a comunidade local.

Natural de Goiânia/GO, Juliana Jacinto da Silva, 42 anos, é empresária e fez do Capital Moto Week um projeto de vida. Atualmente trabalhando com mais um sócio, o festival se tornou uma plataforma de conexão entre marcas, projetos sociais, entretenimento, produções, músicos e o público final.

“Nós pensamos na conexão entre pessoas. Já tem um tempo que ele deixou de ser só asfalto, óleo e motor para se tornar um lugar que a pessoa vai para se divertir. É um estilo de vida. Hoje, conseguimos abraçar diversas tribos e todas aproveitam o melhor entretenimento que a gente passa um ano planejando e organizando para entregar da melhor forma possível”, explica Juliana.

O Festival Moto Week faz parte do Programa Brasília É de Festivais, e o Sebrae no DF apoiou, por meio de uma consultoria, o Plano de Sustentabilidade do FMW. A consultoria é um dos braços utilizados para instruir, de diversas formas e maneiras, ações de sustentabilidade para que ela entre, de fato, na vida das pessoas.

“O apoio do Sebrae foi maravilhoso. A consultoria mostrou que isso não precisava ser algo pontual, durante os dez dias, mas que as pessoas pudessem levar o que aprendiam, o que eram conscientizadas, ou o que faziam durante o festival e levavam pra vida. É maravilhoso ter essa parte dentro do FMW e poder contar com um suporte tão profissional e especializado”, relata Juliana.

Em toda edição realizada, ela espera sempre poder alcançar mais pessoas e deixar nelas lembranças afetivas positivas. A Vila do Bem é um compilado de ações sociais em que há muita dedicação para poder alcançar o máximo de pessoas possíveis.

“Nosso grande objetivo é estar sempre nos superando profissionalmente para entregar um ambiente, uma experiência. Que a pessoa possa guardar para a vida. Além de alcançar as expectativas e poder superá-las”, narra Juliana.

Organizar um festival desta dimensão é se sentir parte dele e saber que também depende de todos. O grande diferencial do Festival Moto Week é o fato dele ser feito por todos os envolvidos, e todos terem a sua importância e a sua função dentro de um enorme esqueleto.

“Me sinto muito privilegiada por poder, através do Moto, fazer tantas conexões para o benefício de outras pessoas. Muita gratidão por poder ser uma pessoa que inspira, através da minha história, outras pessoas. É muita felicidade”, conta emocionada.

Juliana também esteve presente em um dos painéis do Sebrae Inova 2023, e conversou sobre o tema “Ressignificando os festivais na era da experiência – O case do Capital Moto Week”, junto com a Nathália Hallack, do Sebrae no DF.

“O painel foi maravilhoso. Sou uma pessoa que valoriza e fica encantada quando encontra mulheres tão fortes e inspiradoras como a Rose Rainha e a Nathália. Poder falar sobre um projeto que está na minha vida durante 24 horas do dia. Meu filho caçula nasceu, praticamente, dentro do Moto Week. É sempre muito gostoso e falo com paixão, além de dividir o palco com pessoas que eu gosto e respeito muito”, expõe Juliana.

A principal mensagem que o Festival Capital Moto Week deixa para a comunidade é conseguir, dentro da cidade, movimentar toda uma economia criativa e proporcionar entretenimento para as pessoas de diferentes classes sociais, alcançando um legado para a cidade.

“O Moto Week é um festival que funciona o ano todo para entregar o melhor durante os dez dias. Realizamos ações, reformas, plantio, diversas formas de ajuda, apoio, para a nossa comunidade e, principalmente, para que a periferia tenha uma forma melhor de viver. Acredito que seja visto como um grande acontecimento que movimenta a cidade toda, pois fica repleta de motocicletas e triciclos, mas, quando acaba, deixa uma marca positiva na cidade”, analisa.

Para Juliana, ressignificar a proposta dos festivais é trazer o bem-estar para todo o time que trabalha junto, para todos os envolvidos e o público final. E é pensar não apenas na experiência, mas também na parte social e na sustentabilidade do evento como um todo.

“Focamos no meio ambiente, mas a gente acaba passeando por todos os pilares da sustentabilidade. Fico muito feliz, pois é algo que acredito muito. Poder colocar isso em ações, com um propósito, me deixa muito satisfeita. Fico com a sensação de estar trabalhando e fazendo o que realmente acredito, o que me traz uma satisfação profissional e pessoal muito grande”, finaliza Juliana Jacinto.

Juntamente com a Prefeitura Comunitária da Granja do Torto e a ONG Programando o Futuro, a equipe responsável pelo festival empreendeu uma iniciativa de coleta porta a porta, reunindo impressionantes 2 toneladas de resíduos eletrônicos em 1.000 residências do Setor Habitacional Torto. Essa ação evidencia o compromisso do evento com a preservação ambiental e o progresso social.

Ao alcançar uma marca histórica na coleta de lixo eletrônico, o Capital Moto Week evidencia que sua grandiosidade vai além do público aficionado por motos e rock. O evento se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade, promovendo iniciativas que deixam um legado positivo tanto para a comunidade da Granja do Torto, quanto para o futuro.

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