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Soluções são apresentadas em nova edição do InovaTI Hackathon Series

Iniciativa voltou a promover conexões entre participantes, permitindo a difusão de conhecimento e o fomento ao empreendedorismo
Por José Maciel | Clip Clap Comunicação
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Estudantes do Ensino Médio, de cursos técnicos e de graduação da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e também profissionais realizaram, na terça-feira, 27 de agosto, as apresentações em resposta aos desafios propostos durante a quarta edição do InovaTI Hackathon Series. A iniciativa integra as atividades do projeto InovaTI, uma ação executada pelo Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor/DF), em parceria com a BioTIC S/A e o Sebrae no DF, com o objetivo de municiar conteúdos, estimular parcerias e gerar oportunidades de negócios para o setor de tecnologia do Distrito Federal. A atividade também é apoiada por outras organizações que integram o Grupo de Fortalecimento da Tecnologia da Informação no DF (GForTI).

Desde sua primeira edição, realizada em abril, o hackathon tem se afirmado como uma oportunidade para estudantes se conectarem a profissionais da área de TIC e empreendedores, colaborando na criação de soluções viáveis para os diversos problemas enfrentados por empresas locais. Para isso, o formato da iniciativa vem sendo aprimorado: a primeira edição foi um piloto, enquanto a segunda e a terceira, respectivamente, permitiram a introdução de novos desafios e atração de um número significativo de equipes para abordar as questões propostas.

Foto: Focus Produção de Imagem

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Esta quarta edição não foi diferente. A atividade mobilizou um número recorde de participantes. Mais de 100 pessoas foram mobilizadas, possibilitando o desenvolvimento de dezenas de soluções apresentadas para 17 desafios. A dinâmica do evento seguiu o fluxo de edições passadas. Divididos em equipes, os desenvolvedores acolheram os desafios propostos e trabalharam ao longo dos dias em busca de soluções viáveis. Ao final, cada grupo realizou uma breve apresentação para uma banca avaliadora, que irá reconhecer um total de três iniciativas vencedoras. As ideias melhor conceituadas serão conhecidas nesta quinta-feira, também no Sebraelab.

Djalma Petit, diretor do Sinfor/DF e presidente da Tecsoft, acompanhou de perto as apresentações realizadas ao longo desta terça-feira e avaliou a realização do hackathon como parte fundamental de uma engrenagem que viabiliza a promoção de um ecossistema diversificado de inovação. Segundo Petit, essa diversidade enriquece a experiência e torna a continuidade do projeto necessária. “Comentamos em nossas reuniões sobre os resultados do hackathon. Estamos satisfeitos com o desempenho e com o envolvimento dos participantes, um público bem diversificado, que não está concentrado apenas na área de TIC. Como há diversos perfis de pessoas envolvidas, muitas ideias interessantes surgem, e isso é um aspecto que levamos em consideração para dar continuidade à iniciativa”, observou.

O dirigente informou, ainda, que tratativas para a realização de uma próxima edição do desafio já foram iniciadas pelo Sinfor/DF, Sebrae no DF e BioTIC S/A.

Quem também comemorou o sucesso de mais uma edição do hackathon foi André Diogo, gestor do projeto Inova TI. “Conseguimos fazer a iniciativa ganhar corpo e escala. Mobilizamos estudantes de ensino médio, faculdades e instituições de ensino técnico nesta edição. Foi um número expressivo de participantes e de desafios propostos, sendo todos atendidos com soluções eficientes. Os temas não giram apenas em torno de códigos de tecnologia; muitas soluções têm impacto social, e isso é extremamente relevante, mostrando a eficácia do hackathon. O nosso objetivo, agora, é continuar gerando escala para o projeto. Queremos avançar ainda mais”, afirmou.

Um dos agentes responsáveis por mobilizar estudantes foi o Professor Santana, coordenador do curso de Ciência da Computação da Universidade Católica de Brasília (UCB). Ele comentou a importância do envolvimento dos alunos nas edições já realizadas do desafio, destacando a oportunidade de promover o desenvolvimento de habilidades e fomentar o empreendedorismo. “Implantamos recentemente um novo formato de graduação, no qual o aluno é colocado diante de desafios para começar a criar e aprimorar habilidades. Participar desses desafios está alinhado ao nosso objetivo. Aqui, eles conseguem desenvolver habilidades e aprimorar conhecimentos. A recorrência ajuda a instigar os estudantes, que trabalham em equipes e, mesmo com pouco tempo de graduação, conseguem pensar em soluções eficazes. Isso só fortalece o processo de formação e ainda desperta o interesse desses alunos em empreender”, avaliou o docente.

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