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Colégio Educriarte promove, pelo terceiro ano, a feira do programa JEPP

Iniciativa reuniu diferentes propostas, para incluir desde o jardim até os alunos maiores
Por Andressa Oliveira | Clip Clap Comunicaçã
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A parceria entre o Colégio Educriarte, localizado em Taguatinga, e o Sebrae no Distrito Federal ganhou mais um capítulo no último dia 26 de outubro. Na ocasião, a instituição de ensino promoveu a edição mais recente da feira do programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), iniciativa que visa estimular o espírito empreendedor em estudantes.

O programa é desenvolvido na instituição de ensino há três anos em parceria com o Sebrae no Distrito Federal. A escola adota uma abordagem estratégica, capacitando os professores para que se tornem multiplicadores de conhecimento e incentivem os alunos a aplicar na prática o que aprenderam em sala. As competências abordadas incluem a elaboração de planos de negócios, pesquisa de mercado, gestão financeira, fabricação de produtos para venda e técnicas de atendimento ao cliente, entre outros aspectos. Ao longo do anos, mais de 500 alunos já tiveram a oportunidade de aprender os fundamentos do empreendedorismo por meio do programa.

Foto: Focus Produção de Imagem

A diretora da unidade educacional, Léa Cardoso, explicou que o JEPP foi introduzido na escola por uma coordenadora que conheceu o programa em outra instituição e trouxe a ideia com o intuito de aproximar as crianças do mundo do empreendedorismo, tornando as matérias do dia a dia mais interessantes e despertando a curiosidade dos alunos.

“Assim que conheci o JEPP, pensei que deveria ser um conteúdo curricular obrigatório em todas as escolas. Quis trazer para os meus alunos e, desde então, todos os anos queremos realizar a feira. Desde o primeiro ano, as crianças ficaram maravilhadas com as aulas e se dedicaram muito. Na feira, elas ficam encantadas ao ver o retorno de tudo que aprenderam, como foram valorizadas e como o trabalho foi reconhecido pelas famílias. Elas se sentem enriquecidas e motivadas a continuar”, comentou.

Ao todo, dez turmas do Jardim até o Ensino Fundamental I participaram da feira. A coordenação escolar promoveu alguns conteúdos, baseados nos conceitos do JEPP, para incluir as crianças menores, com destaque para a produção de massinhas de modelar e teatrinho infantil. Já os alunos mais velhos se dedicaram ao comércio de temperos, aromatizantes de ambientes, jogos, geladinhos, pizzas e batata frita.

Estudante do 4º Ano do Ensino Fundamental, Benjamin Souza, de 8 anos, ficou encarregado do caixa de sua turma durante a feira. Além de sua função durante a realização, o jovem estudante também participou de outras etapas do desenvolvimento dos produtos para o evento, experiência que avaliou como “muito divertida”. No ano anterior, Benjamin também esteve engajado na realização da feira, mais precisamente com a comercialização de alimentos. “Foi muito bom estar aqui. Aprendi sobre dinheiro, sobre o valor dos produtos, sobre como valorizar as pessoas que trabalham nos comércios. Ano passado foi muito bom e esse ano foi mais divertido ainda”, disse.

Foto: Focus Produção de Imagem

A mãe de Benjamin, Nayara Souza, não escondia a alegria ao ver o filho participar da concretização do programa neste ano e destacou que os aprendizados do JEPP refletiram muito em seu convívio e nas atitudes em casa. “Ele ficou muito empolgado com o projeto e quis participar de tudo. Toda a família se envolveu. É bom porque amplia a visão deles sobre o empreendedorismo. Hoje, ele diz que não quer ser empregado, mas ter o próprio negócio. Além disso, ao aprender sobre valores, sabe diferenciar o que é caro do que é mais barato. Está aprendendo a valorizar cada centavo que ganha e a gastar com mais consciência,” contou.

Neste ano, cerca de 150 alunos estiveram engajados no JEPP. Segundo a professora Márcia Maria, as crianças se sentem parte de algo, o que permite trabalhar diversos itens curriculares. “Uma das características mais legais do JEPP é a possibilidade de integrar a família. Essa colaboração entre família e crianças, auxiliando, ajudando e buscando alternativas, é maravilhosa para eles. Assim, se sentem integrados, e isso contribui muito para o desenvolvimento da solidariedade e da empatia com os outros. Eles aprenderam a buscar, trocar e reconhecer o valor das coisas. É um projeto riquíssimo,” salientou a professora do 4º ano do Ensino Fundamental I.