Foram reveladas, em cerimônia realizada na última quinta-feira, 5 de dezembro, as ideias mais bem avaliadas do 13º Circuito de Ciências das Escolas Públicas do Distrito Federal. O evento ocorreu em dois momentos, no Espaço Cultural Professora Neusa Marques, na Asa Norte, com a presença de aproximadamente 150 estudantes, educadores, membros de comunidades escolares, servidores da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e colaboradores do Sebrae no DF, no período da tarde. À noite, cerca de 70 pessoas participaram da entrega da premiação aos vencedores das categorias da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O circuito foi organizado pela SEEDF, por meio da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), da Diretoria de Serviços, Programas e Projetos Transversais (Dispre), e da Gerência de Programas e Projetos Transversais (Gproj) e contou pelo segundo ano consecutivo com o apoio do Sebrae do DF. O evento mobilizou agentes de comunidades escolares das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) existentes no território brasiliense com o propósito de estimular a produção e a divulgação no âmbito científico, tecnológico, empreendedor e cultural.
Chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica, Claudimary Pires de Oliveira reforçou o objetivo do Circuito de Ciências na abertura da cerimônia, destacando a importância de promover o letramento científico, a difusão e a popularização das ciências dentro do ambiente escolar.
A gestora também salientou a importância dos parceiros para a realização, destacando a proximidade do Sebrae no DF, que contribuiu para o desenvolvimento e a qualidade dos projetos apresentados durante a realização do circuito. “A parceria com o Sebrae tem proporcionado melhorias significativas nas realizações da Secretaria de Educação. É uma instituição que oferta conhecimentos relevantes sobre educação e principalmente inovação. Essa equação é fundamental atualmente, pois a escola contemporânea exige ações que tornem o processo de ensino-aprendizagem mais significativo e conectado à prática social dos nossos estudantes. O Sebrae nos proporciona isso”, pontuou.
A gerente de Programas e Projetos Transversais da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, Raquel Vila Nova, também comentou sobre a importância do apoio ofertado pelo Sebrae. Segundo ela, a instituição foi essencial para o circuito alcançar números recordes em toda a história. Mais de 80 mil estudantes estiveram envolvidos nas etapas local, regional e distrital. Esse público está distribuído em 291 escolas da rede pública de ensino do DF e foi responsável por apresentar um total de 512 propostas, que puderem ser conferidas por um público superior a 33 mil pessoas em locais como escolas, centros olímpicos, ginásios de esportes, entre outros.
A edição deste ano do circuito tem o mesmo tema da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. A escolha do mote teve como destacar a riqueza dos seis distintos biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal – e, além de abordar aspectos ambientais, a intenção foi permitir com que os projetos científicos dos estudantes do DF explorassem as características culturais, sociais e econômicas de, incluindo os conhecimentos tradicionais das comunidades locais.
“Desde a primeira realização do circuito, nunca conseguimos parar para quantificar os resultados do nosso trabalho da forma como era necessário. Com o apoio do Sebrae, alcançamos esse objetivo e percebemos, também, uma maior abrangência. A divulgação aumentou, e o circuito passou a ser mais conhecido no Distrito Federal. Os trabalhos apresentados também apresentaram melhor qualidade”, observou Raquel.
Entre as colaborações do Sebrae para a realização da edição 2024 do o Circuito está a elaboração e divulgação de uma página na internet (www.circuitocienciasedf.com.br). No espaço ficaram concentradas todas as informações referentes à iniciativa, como o regulamento, cronograma da realização das etapas, inscrição de projetos, vídeos com dicas sobre como elaborar um projeto de pesquisa, produzir o necessário diário de bordo – d documento que compila registros de informações, dúvidas, ilustrações, gráficos, experimentos, dados e resultados, além da cronologia dos experimentos e outras informações relevantes sobre a pesquisa – além de banners e outros materiais.
A coordenadora de Políticas Públicas e gestora do projeto Educação Empreendedora do Sebrae no DF, Ana Emília Andrade, comemorou o sucesso desta edição do circuito, observando que a atuação da instituição foi sido fundamental para levar uma educação que transforma às salas de aula, promovendo o desenvolvimento de habilidades empreendedoras nos estudantes e proporcionando uma abordagem inovadora ao processo educacional.
“Hoje reconhecemos as propostas que cada um de vocês, estudantes, produziram a partir problemáticas identificadas na realidade do Distrito Federal. Podemos classificar como um trabalho magnífico e que precisam ser reconhecidas e valorizadas em um contexto mais amplo. Com o nosso apoio foi possível estimular professores e estudantes, elevar o nível dos trabalhos, oferecer uma melhor organização aos projetos apresentados e, acima de tudo, desenvolver o que o Sebrae tem como premissa: o empreendedorismo”, assegurou Ana Emília.
A coordenadora ainda revelou que o apoio ofertado pelo Sebrae no DF ao circuito tem sido motivo de procura por outras unidades estaduais do Sistema Sebrae e que o trabalho pode servir como uma vitrine para o restante do país.
Confira abaixo a relação das instituições de ensino reconhecidas na premiação:
Categoria A – Educação Infantil
1º Lugar – Reaproveitamento dos alimentos de forma sustentável e ecológica
Creche Casa do Candango, do Plano Piloto
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Categoria B – Ensino Fundamental – Anos Iniciais (1º ao 5º ano)
1º Lugar – Borboletário: criando borboletas na escola
EC 403 Norte, do Plano Piloto
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Categoria C – Ensino Fundamental – Anos Finais (6° ao 9° ano)
1º Lugar – O Cerrado e a percepção dos educandos quanto ao local onde o CED DAG está inserido
Centro Educacional Dona América Guimarães, de Planaltina
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Categoria D – 1° Segmento da EJA
1º Lugar – Produção artesanal dos produtos de higiene do lar como estratégia para preservação dos biomas
Centro de Ensino Fundamental 113, do Recanto das Emas
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Categoria E – 2° Segmento da EJA
1 º Lugar – Nosso futuro é ancestral: a arte da convivência do Quilombo Mesquita integrada ao bioma Cerrado
Escola dos Meninos e Meninas do Parque
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Categoria F – 3º Segmento da EJA e Ensino Médio Noturno
1º Lugar – Desnudando flores do Cerrado: uma jornada palinológica
Centro de Ensino Médio 01, de São Sebastião
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Categoria G – Centro de Ensino Especial (CEE), EJA Interventiva, Sala de Recursos Generalista (SRG), Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) e Classe Especial (CE)
1º Lugar – Cerrado: o berço das águas brasileiras
Centro de Ensino Especial 20, de Ceilândia
Categoria H – Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD)
1º Lugar – Aperfeiçoando o ar-condicionado de baixo custo – Fase 2
Centro Educacional 02, de Brazlândia
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Categoria I – Ensino Médio Regular, tanto estudantes que cursam o Itinerário Formativo por área de Categoria I conhecimento (IFAC) quantos os que cursam Itinerário de Formação Técnica e Profissional (IFTP) na forma Concomitante Intercomplementar
1º Lugar – Biomas protect – um aplicativo para integração de informações pra prevenção e combate ao fogo
Centro Educacional 01, do Guará
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Categoria J – Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) e Educação Profissional e Tecnológica, nas formas: Concomitante, subsequente e Integrada ao Ensino Médio ou à EJA
1º Lugar – Extração de óleo essencial de citronela com uso de materiais de baixo custo
Centro Educacional 08, do Gama
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Categoria Especial
Comissão Regional do Circuito de Ciências de Taguatinga
Comissão Regional do Circuito de Ciências do Plano Piloto