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A área externa do Sesi Lab, na região central de Brasília, foi cenário para a realização da feira empreendedora promovida pelo Fashion Teen, um espaço criativo para crianças e adolescentes desenvolverem habilidades ligadas à criatividade, inovação, autoestima e autoconfiança, com o objetivo de estimular o protagonismo juvenil e auxiliar na formação de um jovem autônomo, solidário e proativo. A atividade foi realizada na tarde do último sábado, 21 de junho, e contou com apoio do Sebrae no Distrito Federal.
O espaço criativo, fundado em 2011, opera como um contraturno escolar, atendendo atualmente crianças e jovens de 5 a 16 anos de diversas regiões administrativas do DF. A iniciativa se baseia em uma metodologia consolidada, que já contribuiu para a formação de 5 mil alunos. Localizada na Asa Sul, a estrutura oferece atividades que visam desenvolver soft skills, como oficinas de corte e costura, gastronomia, desenho e artes, dança, teatro, ginástica e apoio escolar. Nesses programas, os participantes aprendem sobre negociação, comunicação eficaz, resiliência à frustração e foco na solução, aplicando esses conceitos em suas atividades diárias.
O estímulo ao empreendedorismo não fica de fora da metodologia. “Nosso foco é desenvolver jovens preparados para um futuro melhor. O empreendedorismo permite que a gente cumpra esse objetivo de preparar pessoas fortes. E ter a colaboração do Sebrae é fundamental. Digo que sou fã número um dessa instituição, conheço bem o propósito do Sebrae e ele culmina com o que pretendemos no Fashion Teen”, explica Anna Paula Ramalho, diretora do espaço criativo.
O Sebrae também montou um estande no local do evento para divulgar suas soluções e engajar o público em ações de ativação da marca. Aqueles que visitaram o espaço foram incentivados a refletir sobre o comportamento empreendedor e a ter uma experiência prática com canetas 3D. Essa vivência permitiu aos interessados não apenas compreender a tecnologia, mas também aplicá-la, transformando suas ideias em objetos tridimensionais.
A feira empreendedora é um acontecimento recorrente na história do espaço criativo e consolida todo o trabalho desenvolvido ao longo do semestre. Desta vez, os alunos foram desafiados a criar empreendimentos gastronômicos. “Eles desenvolveram suas próprias empresas de tortas. Criaram suas próprias tortinhas, o nome da empresa, o marketing, o logotipo, o slogan, o propósito da empresa e tudo mais”, detalha Anna.
Paralelamente à comercialização das tortas, os alunos do Fashion Teen promoveram a Exposição Mundos Imaginários, que proporcionou ao público do Sesi Lab uma jornada artística, explorando universos mágicos repletos de cor e criatividade.
Uma das participantes da feira foi a Marina Pandolfi Brito, de 11 anos, estudante do 6º ano. Ela ingressou no projeto este ano e afirmou estar bastante entusiasmada em participar das atividades. “Está sendo tudo muito legal desde que entrei. É muito divertido. É muito bom cada momento. Fiz vários amigos”, contou ela, demonstrando o impacto positivo do contraturno escolar em sua vida
Para a feira, Marina preparou uma torta batizada de ratatouille. A receita, de origem francesa, tem entre os ingredientes berinjela, abobrinha, tomate-cereja e alho-poró. “Está sendo muito divertido estar aqui. E não é só para mim. Ver a dedicação da minhas colegas está sendo muito bom também”, acrescentou a jovem estudante.
Do outro lado do balcão, a mãe de Marina, Marcela Pandolfi, acompanhava atenta e orgulhosa o desempenho da filha. Ela contou que a experiência da família com o projeto tem sido positiva, ressaltando o desenvolvimento de habilidades essenciais para a vida da filha. “O que o Fashion Teen realmente oferece é diferenciado. A Marina aprende sobre costura, culinária, tem as tarefas de casa, tem as artes, tem a dança. Tudo o que ela realmente queria fazer, encontramos em um só lugar e ela ama estar presente nas atividades”, comentou.
Marcela acredita que o ambiente não só agrega, mas ajuda até a potencializar o que a filha já faz de bom. “Vejo um grande avanço dela especialmente em situações como trabalho em equipe e autonomia. São valores que ela e as outras crianças vão levar para o resto da vida e isso é muito bom”, completou a mãe da estudante.
